O projeto para a Quinta da Eiró nasceu de uma ligação pessoal e geográfica entre duas regiões de Portugal: o Norte e o Sul.
O produtor vive no Sul, mas as suas vinhas crescem no Norte, no Vale do Douro. O movimento constante entre estas duas regiões tornou-se a base de todo o conceito, uma história de direção, distância e pertença.
A partir desta ideia surgiu a linha Virado. Cada vinho reflete o lado da vinha de onde provém, Virado a Norte e Virado a Sul, representados através de setas geométricas que apontam para cada direção.
O resultado é um sistema visual limpo e imediato, onde a forma e a cor definem o caráter de cada vinho: o Norte é mais fresco e vincado, o Sul mais quente e generoso. O uso de cores contrastantes reforça este diálogo entre luz e sombra, frescura e calor, dois lados da mesma paisagem.
A segunda linha, Rumos, expande o conceito. Enquanto Virado fala de orientação, Rumos fala de movimento, o percurso físico e emocional que liga as duas regiões e reflete a própria viagem do produtor entre elas. As suas linhas que se cruzam evocam mapas, rotas e coordenadas, criando uma metáfora visual subtil de ligação e direção.